É preciso primeiro, não precisar de mim.
Ter um “quê” de mistério, de silêncio, introspecção.
Não ter meias palavras, mas que goste de eufemismos.
Que goste de um vinho, mas renda-se a cerveja, num fim de semana, dois, três...
É preciso, sobretudo, saber rir.
Deixar-me sem graça, mas não demais; fazer-me rir...
Deixar-se levar pelo vento, pelo clima, pelas estações.
Gostar de canções de guerra, de mar, de amor...
É preciso, com certeza, certo nível de caos.
Estraçalhar-me por dentro, rasgar-me, morder-me.
Várias vezes, sempre, muito...
- Rita Marcelino
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